Aloha !!!
Dia desses fiz um trabalho escolar sobre a Revolução Francesa, e me interessei muito sobre o assunto.
Nós sempre sonhamos em viajar para a França, a Cidade da Luz, visitar a Torre Eiffel, passear pelo Rio Sena, andar pela Champs Elysee, conhecer o Museu do Louvre, e tantos outros pontos turísticos apaixonantes (além de ser considerado um dos destinos mais românticos).
Mas a historia por trás dessas belezas, é um passado de muita luta pela igualdade, liberdade fraternidade. Uma historia fascinante de um povo muito guerreiro e com um amor incondicional pela pátria.
E esse é o assunto do post de hoje. Se você se interessou, clique em Mais Informações --->
1- A Revolução
A Revolução Francesa se iniciou por um fato no qual a população parisiense saiu para as ruas para protestar pelos seus direitos, e invadiu a Bastilha, a prisão política considerada símbolo do Antigo Regime da época.
A população protestava a favor da igualdade de impostos, de abolir os privilégios da nobreza e clero, pela liberdade religiosa, política e econômica, pela fraternidade, limitar o poder do monarca, etc.
Os revolucionários começaram a invadir terras do clero e da nobreza, saqueando-as, incendiando-as, assassinando senhores e destruindo títulos de propriedade.
Em 1791, o país passou a ter uma Monarquia Constitucional como regime político, isso limitou a autoridade real.
Em abril de 1792, a França foi invadida por exércitos austríacos e prussianos, que eram a favor do rei Luís XVI e os contrarrevolucionários. Então a população se mobilizou contra os invasores, responsabilizando o rei, a nobreza e o clero pela guerra
Em agosto de 1792, as camadas populares, lideradas pela burguesia, formaram um exército chefiado por Danton, Marat e Robespierre, que enfrentou as tropas inimigas. O rei foi preso e a República proclamada.
Então o governo republicano foi formado por uma assembleia denominada Convenção, formado pelos girondinos (representantes da alta burguesia), jacobinos (representantes da pequena e média burguesia) e pântano (representantes da alta e média burguesia, com posição política indefinida)
Em 1793, o rei Luís XVI foi guilhotinado, e os jacobinos passaram a controlar a Convenção.
Em julho desse mesmo ano, uma jovem girondina assassinou o líder jacobino Marat. Esse episódio acentuou as tensões políticas, e provocou a revolta do grupo dos jacobinos. Período conhecido como "Terror", (liderado por Robespierre), pois foi marcado pelas perseguições aos girondinos e contrarrevolucionários. Muitos jacobinos foram assassinados também por discordar das revolta, é o caso de Danton. E em julho de 1794, a alta burguesia assumiu o controle da Convenção, condenando a morte Robespierre.
Em 1799, ocorre o Golpe 18 de Brumário, em que Napoleão Bonaparte assume o governo, pondo fim as revoluções.
2- A tradução do Hino Nacional Francês
Avante,
filhos da Pátria,
O
dia da Glória chegou
O
estandarte ensanguentado da tirania
Contra
nós se levanta.
Ouvís
nos campos rugirem
Esses
ferozes soldados?
Vêm
eles até nós
Degolar
nossos filhos, nossas mulheres.
As
armas cidadãos!
Formai
nossos batalhões!
Marchemos,
marchemos!
Nossa
terra de sangue impuro se saciará
O
que deseja essa horda de escravos
De
traidores, de reis conjurados?
Para
quem (são) esses ignóbeis entraves
Esses
grilhões há muito tempo preparados?
Deve
ele suscitar!
Franceses!
Para vocês, ah! Que ultraje!
Que
elans deve ele suscitar!
Somos
nós que se ousa criticar
Sobre
voltar há antiga escravidão!
O quê? Tais
multidões estrangeiras
Fariam a lei em nossos lares?
O quê? Essas falanges mercenárias
Arrasariam os nossos nobres guerreiros?
Arrasariam os nossos nobres guerreiros?
Grande Deus! Por mãos acorrentadas
Nossas frontes sob o jugo se curvariam
E déspotas vis tornar-se-iam
Os mestres dos nossos destinos!
Fariam a lei em nossos lares?
O quê? Essas falanges mercenárias
Arrasariam os nossos nobres guerreiros?
Arrasariam os nossos nobres guerreiros?
Grande Deus! Por mãos acorrentadas
Nossas frontes sob o jugo se curvariam
E déspotas vis tornar-se-iam
Os mestres dos nossos destinos!
Tremei, tiranos! e vós pérfidos,
O opróbrio de todos os partidos,
Tremei! vossos projetos parricidas
Vão enfim receber seu preço!
Vão enfim receber seu preço!
Somos todos soldados para vos combater.
Se tombam os nossos jovens heróis
A terra de novo os produz
Contra vós, todos prontos a vos vencer!
Franceses, guerreiros magnânimos,
Levai ou retende os vossos tiros!
Poupai essas tristes vítimas
A contragosto armando-se contra nós.
A contragosto armando-se contra nós.
Mas esses déspotas sanguinários
Mas os cúmplices de Bouillé,
Todos os tigres que, sem piedade,
Rasgam o seio de suas mães!
Entramos na
carreira
Quando os
nossos idosos não são mais
Vamos
encontrar o seu pó
E a marca
de suas virtudes
Muito menos
ciúmes de sobreviver
Do que de
compartilhar seus caixões
Nós temos o
orgulho sublime
De vingar
ou segui-los
Amor Sagrado pela Pátria
Conduz, sustém-nos os braços vingativos.
Liberdade, liberdade querida,
Combate com os teus defensores!
Combate com os teus defensores!
Sob as nossas bandeiras, que a vitória
Chegue logo às tuas vozes viris!
Que teus inimigos agonizantes
Vejam teu
triunfo, e nós a nossa glória.
3- O Autor da Marselhesa
A Marselhesa foi composta em Estraburgo e o autor é Claude Rouget de Lisle, oficial de engenharia
do exército francês aquartelado em Estrasburgo em 1791, é em abril do ano
seguinte que, após a declaração de guerra à Áustria, acata o pedido do
prefeito, o barão de Dietrich, e escreve a letra e compõe a melodia de um Canto de guerra para o exército do
Reno. Este último, entoado
pelos voluntários de Marselha em sua chegada a Paris, em 30 de julho
de 1792, será conhecido como a Marselhesa e se tornará famoso por todo o mundo.
Composta em um momento histórico particular, em que se
mesclavam o espírito revolucionário e o amor da nação ofendida, a Marselhesa é declarada hino nacional no dia 14 de julho de 1795.
Proibida durante o Império e a Restauração, ela volta a ser entoada durante as
revoluções de 1830 e 1848, e torna-se novamente hino nacional sob a 3a República em 1879.
4- A Bandeira Nacional
A Bandeira Nacional da França, também conhecida
como tricolor ou bleu, blanc, rouge, tem três faixas verticais – uma azul, uma
branca e uma vermelha – e representa a Revolução Francesa de 1789. O azul
simboliza o legislativo, o branco representa o executivo e o vermelho, o
povo. Lembrando do lema francês, as cores representam também Liberdade
(Liberté), Igualdade, (Égalité) e Fraternidade (Fraternité), na ordem da
bandeira, “método” também usado na moeda francesa. Com vínculo à revolução e ao
império, ela foi muito rejeitada inicialmente, sendo substituída por uma
bandeira branca entre 1814 e 1830. A Revolução de 1830,
conhecida também como Revolução de Julho, restabeleceu a antiga bandeira
tricolor, que se consagrou definitivamente.
Não conhecia a história, mas achei bem interessante. Legal a sua ideia, de trazer isso para um post. Amei ;) seguindo!
ResponderExcluir~September Rains
Que bom que gostou! Obrigada por seguir!!! :3 :3 :3
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